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No romance "Dom Casmurro", o protagonista, Bento Santiago, carinhosamente apelidado de Dentinho, nos convida a explorar a complexidade do estado de dúvida que o assombra ao longo da trama. Sua incerteza é alimentada pela sombra do passado, a relação de sua amada Capitu (Capitalina) com seu amigo e a suspeita de que seu próprio filho carrega traços do falecido amigo. Esse dilema o atormenta e o impede de obter confirmação ou verdade absoluta, deixando-o preso em um constante estado de insegurança. O cerne da história gira em torno da busca de Dentinho pela verdade, uma busca que revela sua imaturidade emocional. Ao longo do livro, testemunhamos uma verdadeira batalha interna, enquanto ele tenta decifrar os eventos passados e entender as motivações de Capitu. No entanto, sua personalidade impulsiva e volátil o faz reagir de forma intempestiva, como uma criança que não consegue controlar suas emoções. Capitu, por outro lado, demonstra uma maturidade emocional impressionante. E

  Fiódor Dostoiévski é conhecido por sua principal obra, "Os Irmãos Karamázov", que proporciona aos estudiosos uma compreensão da visão do autor russo em relação ao cristianismo, a Deus, à sociedade marginalizada pelo livre-arbítrio e ao peso da existência. Essa complexidade é exemplificada em um poema escrito por Ivan e narrado a seu irmão Aliêksei, chamado "O Grande Inquisidor", que reflete nos próprios personagens da trama e em suas angústias pessoais. Este artigo apresenta uma pesquisa sobre a obra e as opiniões de estudiosos encontradas em entrevistas. A pesquisa revela como Dostoiévski explica a razão do sofrimento e como isso pode ser compreendido de forma positiva sob uma perspectiva religiosa cristã. Para Dostoiévski, a dor era uma maneira de o ser humano encontrar sabedoria para se tornar uma pessoa melhor, e o apego às boas lembranças e ao amor cristão era uma forma de amenizar o sofrimento. Palavras-chave: Dostoiévski, cristianismo, sofrimento. RESUMO Um

                                                                                 Nos últimos dias fiquei sem acesso à internet, e tanto o blog quanto as redes sociais do Valeu, Gutenberg! ficaram inativos. Felizmente, o problema foi resolvido hoje, bem a tempo de permitir uma postagem especial em comemoração pelos 178 anos do nascimento de Machado de Assis (o maior gênio da literatura brasileira nasceu no dia 21 de junho de 1839, no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro). O texto desta quarta-feira é uma resenha sobre o conto O Alienista, uma de suas obras mais famosas – e sarcásticas. O Alienista foi publicado em capítulos entre 1881 e 1882 na revista A Estação e posteriormente foi incluído na coletânea Papéis Avulsos. Ele também está presente no livro 50 Contos de Machado de Assis, organizado pelo professor inglês John Gledson e editado pela Companhia das Letras, no qual me baseei para escrever esta resenha. Entendo que muitos estudantes, e leitores em geral, tenham certa resistênci

Sinceramente falando não sou digno de resenhar sobre esta obra. Não porque eu não entendi o que li, não é isso. A sua densidade, o seu peso é grande demais. É como carregar um fardo às costas a cada capítulo, muito pela responsabilidade que nos é impingida, mesmo que seja de uma forma sutil. Os argumentos são como uma locomotiva em uma velocidade assustadora, passando sobre os trilhos de nossa mente mal parando nas estações de raciocínio. Esta obra é magistral, e a sua carga não é leve. Dito isto, de forma honesta e sincera, recomendo com certeza a leitura, porém, desde que tenha lido outras obras do autor. Pois o arcabouço usado nesta, muito tem das outras tantas que realizou. Há uma ligação, mesmo que intrinsecamente, do pensamento do Sr. Bigode por entremeios dos seus escritos tão ricos e bem elaborados. O Homem Eterno é afirmação não só de um argumento, mas da história da humanidade. Não é a história em si que é eterna, mas quem a fez, pois, Ele é a própria. O homem rasteiro em sua

  Dom Casmurro é um clássico da nossa literatura. É uma obra imortal, do imortal Machado de Assis. Deve ser, de longe, um dos livros brasileiros mais lidos e traduzidos ao redor do mundo. Não é a toa, a história tem os diversos elementos que marcam uma grande obra-prima, como personagens envolventes, contextualização profunda, linha coesa de acontecimentos, e talvez o principal elemento, discute um assunto atemporal, que não possui uma data de vencimento. A história de amor, ou de falta de amor, monopolizada na visão de um personagem excêntrico traz a tona diversos sentimentos que mesmo após um século ter se passado, ainda permanece atual. Além do mais, em Dom Casmurro, Machado de Assis faz um recorte que vale a pena para todo leitor.  Ao refletir sobre a vida simples de criança e sua idealização de mundo. Ao se confrontar com problemas e dúvidas na adolescência. E, sobretudo, trazer o rancor e a angústia de um personagem ao alcançar a idade adulta. O imortal escritor brasileiro traça

  O  Disney Plus Brasil  divulgou o trailer dublado de  “Monstros no Trabalho” , confirmando também a nova data de estreia com a   mudança de lançamentos  das séries das sextas para quartas. A produção chega em  7 de julho  ao streaming. Assista ao trailer acima. Situado logo depois do fim de  “Monstros. S.A.” , animação de 2001 da  Pixar , a trama da série acompanha Tylor Tuskmon, um jovem monstro que acabou de se formar como melhor aluno de sua classe na Universidade Monstros e que sempre sonhou em se tornar um monstro assustador. Quando ele finalmente consegue um emprego na Monstros S.A., ele descobre que sustos já não são mais a melhor forma de gerar energia, e que risadas agora são o que a empresa precisa. Tylor é então temporariamente transferido para a Brigada Técnica da Monstros S.A. (MSABT), onde deve trabalhar ao lado de um grupo de mecânicos desajustados enquanto tenta se tornar um brincalhão. No elenco de vozes original, Ben Feldman estrela como Tuskmon. Billy Crystal e Joh

A gigante AT&T confirmou nesta 2ª feira (17.mai), o fechamento de um acordo que prevê a fusão de sua WarnerMedia (dona dos canais CNN, HBO, TNT e do estúdio de cinema Warner Bros.) com a Discovery. Caso a operação seja aprovada, a nova empresa competirá com rivais de peso como Disney e Netflix. O mercado estima que o negócio está avaliado em 150 bilhões de dólares. O CEO da Discovery, David Zaslav, comandará a nova companhia. Receba a newsletter do Poder360  todos os dias no seu e-mail   Pelos termos do negócio, a AT&T receberia US$ 43 bilhões em uma combinação de dinheiro e títulos de dívida, enquanto os acionistas teriam os papéis de 71% da nova companhia. Os 29% restantes ficaram com acionistas da Discovery. Segundo o comunicado, o conselho das duas empresas aprovaram a transação. O nome da empresa deve ser divulgado na próxima semana. Outros detalhes, incluindo o futuro do CEO da WarnerMedia, Jason Kilar, e como as propriedades e serviços serão arranjados, ainda precisam se