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Mostrando postagens com o rótulo Criticas:

Critica: Porque Borat 2: É o Escarnio do Escarnio ?

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  Sinopse:   Depois de 14 anos, a sequência de  Borat: Fita  de Cinema Seguinte finalmente chegou. Dessa vez sendo lançado diretamente no streaming da  Amazon , o filme revive a temática do seu predecessor com uma nova roupagem. Ainda focado em explorar o cidadão norte-americano padrão, ele atualiza alguns dos seus temas esbarrando na modernidade, avanço tecnológico e social, e desinformação como um problema viral. Com o constrangimento como a sua principal força,  Borat 2 , ou Fita de Cinema Seguinte de  Borat 2 , é facilmente uma das melhores comédias do ano. Critica: O filme narra a volta de  Borat (Sacha Baron Cohen)  aos Estados Unidos na tentativa de se redimir com o país ao entregar o  Ministro da Cultura do Cazaquistão , o  chimpanzé Johnny , para o vice-presidente  Mike Pence . Como é de se esperar, tudo dá errado e ele acaba envolvendo a sua filha em uma tentativa de casamento com o advogado de  Donald Trump, Rudy Giuliani  Caótico como sempre, o filme faz questão de us

O Homem Invisível: Uma Tragédia da Moralidade Abandonada

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  O verdadeiro horror de O Homem Invisível não está nos sustos nem nos efeitos especiais. Está, sim, no abandono da alma. E, por alma, entenda-se tudo aquilo que faz um homem ser homem. O cientista, que se torna invisível, desaparece não só aos olhos do mundo, mas aos olhos de Deus. Desaparece, sobretudo, aos olhos da sua esposa — e isso, meus amigos, é uma tragédia que nem mesmo Shakespeare conseguiria imaginar. Eu lhes pergunto: o que faz um homem perder o rosto, o corpo, a carne? Simples: ele perde a moral. Porque o pecado não é uma questão de capricho divino; é o estado natural de quem se esconde da luz. O pecado é a máscara que, um dia, se torna o próprio rosto. E, nesse caso, a máscara é a própria ausência — a falta de coragem de se expor, de se mostrar, de ser visto.  O homem de *O Homem Invisível* não passa de um covarde que, ao se render à sua própria loucura, renega a única coisa que poderia redimi-lo: o amor. Porque o que vemos é um marido que se esquiva da responsabilidade.

O Poço: Um Alucinado Abismo de Pretensões e Caricaturas

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Ah, a Espanha, esse berço de paixões e dramatizações! Enquanto nós, brasileiros, temos que nos contentar com a novela das oito, eles brindam o mundo com produções que fazem o público suspirar e a Netflix festejar. O que temos aqui? "La Casa de Papel", "Elite", "Vis a Vis" e "As Telefonistas". E agora, como se não bastasse, lançam *O Poço*, de Galder Gaztel-Urrutia, que vem com a promessa de ser a obra-prima da estranheza. Contudo, é mais um daqueles jantares em que você se senta, anseia por um banquete, mas acaba com uma amostra de um prato que nunca chega. Vamos à história: Goreng (Iván Massagué) acorda em uma cela sem grades — bem, isso já deveria acender uma luzinha de alerta. Imagine, você acorda em uma prisão onde o único acesso ao mundo é um buraco em cima e outro embaixo. Aqui, o chef é a própria sociedade, servindo um rodízio de comida que revela a verdadeira essência humana: quem está em cima se empanturrando enquanto os de baixo se