Aqui, a gente finge que é nerd, mas critica tudo com o rosário na mão. Se você gosta de filme, série e cultura geek, venha rir e refletir, porque até o Batman precisa de um confessionário!
Sinopse Em Questão de Tempo (About Time), dirigido por Richard Curtis, conhecemos Tim (Domhnall Gleeson), um jovem que descobre, aos 21 anos, que os homens da sua família têm um dom peculiar: podem viajar no tempo. Mas há uma regra – eles só podem voltar para momentos de sua própria vida. Tim então usa esse dom para melhorar sua existência, especialmente no amor. Ele tenta conquistar Mary (Rachel McAdams), cometer menos gafes e construir um relacionamento ideal. Mas, ao longo da jornada, percebe que nem tudo pode ser controlado e que, mais do que corrigir erros, a vida precisa ser vivida com autenticidade. O Sonho de Todo Homem: Voltar Atrás e Fazer Melhor Ah, se fosse possível voltar no tempo e corrigir cada erro, cada palavra mal colocada, cada atitude impensada! Um homem poderia dizer a frase certa na hora certa, evitar aquele desastre amoroso e finalmente conquistar a mulher dos seus sonhos. Mas, como diria Nelson Rodrigues, “A vida como ela é” não dá essa chance. Questão de...
Há na história de Nhá Chica uma verdade que atravessa os séculos: a fé não é para os fracos. Se o brasileiro médio conhecesse de fato o que é confiar na Providência Divina, como fez essa mulher analfabeta e de alma maior que seu tempo, talvez vivesse menos ansioso e mais resignado à vontade de Deus. Mas não: prefere entregar-se ao desespero, ao desassossego, ao culto da urgência. Nhá Chica não teve posses, não teve marido, não teve filhos. Poderia ter tido tudo isso, mas fez a escolha que poucos têm coragem de fazer: pôs sua vida inteira nas mãos de Deus. que essa entrega absoluta é a grande ironia do espírito: os homens lutam, correm, batalham por um controle que nunca tiveram. E quando encontram um exemplo de serenidade como o de Nhá Chica, chamam-no de ingênuo, quando na verdade ali reside a mais pura sabedoria. A fé da Beata é uma dessas “coisas que só acontecem no Brasil”. No entanto, se analisarmos estatísticas de devoção popular, veremos que a confiança na Pro...
Nunca fomos tão conectados e, ao mesmo tempo, nunca estivemos tão sozinhos. O sujeito acorda, boceja, coça o umbigo e, antes de dizer “bom dia” à esposa – se ainda houver uma –, já está abrindo o WhatsApp. Mas, atenção: ele não quer conversar. Ele quer ver sem ser visto. A tecnologia, que um dia prometeria nos unir, hoje nos oferece um verdadeiro arsenal para fugirmos uns dos outros. A cada atualização, as redes sociais nos dão novos meios para desaparecer. No WhatsApp, você pode tirar o “visto por último”, pode sumir com os checks azuis, pode esconder sua foto, pode silenciar alguém para sempre. No Instagram, pode arquivar, restringir, bloquear sem que o outro saiba. E assim seguimos, colecionando contatos sem jamais precisar olhá-los nos olhos. Os números da indiferença O que vemos é uma geração que se esconde. Segundo um estudo da We Are Social (2024), 63% das pessoas já ignoraram mensagens intencionalmente sem sequer abrir. Mas, ao mesmo tempo, 78% a...
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