O Silêncio dos Bons é o Barulho do Desespero
A mente de quem procura um emprego e não encontra não é um campo de batalha é um cemitério de esperanças. Cada currículo enviado é um enterro. Cada silêncio é uma cova aberta na autoestima.
O desempregado não quer luxo, quer um lugar no mundo. Mas a sociedade, cínica e apressada, olha para ele como se carregasse uma praga. O silêncio dos amigos que dizem:
Machado de Assis escreveria que o desempregado é uma alma que vive na antevéspera do abismo. O sujeito acorda cedo, se veste de esperança, toma café com ansiedade, e sua mente já começa o turno da angústia antes mesmo de sair da cama.diria Machado, com sua pena fina e morta
E Nelson Rodrigues, se falasse do desempregado, escreveria:
Há também os que dizem:
Na mente do desempregado, forma-se um ciclo cruel:
- Primeiro, a fé.
- Depois, a frustração.
- Em seguida, o desespero.
- Por fim, a indiferença – não a dos outros, mas a própria.
Ele começa a crer que não serve para nada. Que talvez seja melhor parar de tentar. Começa a se esconder. A rir menos. A responder com menos palavras. Torna-se ausente até de si mesmo.
Conclusão
A alma do desempregado precisa de uma porta, não de uma palestra motivacional. Precisa de alguém que indique, que acredite, que abra uma vaga e não só uma promessa.
O drama de quem está sem trabalho não é só financeiro — é psicológico, espiritual e invisível.
E talvez a maior ferida nem seja a falta de emprego…
…mas a falta de quem estenda a mão.
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